Os advogados Beatriz Catta Preta e Luiz Henrique Vieira abandonaram a defesa do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. A renúncia, que já era esperada, foi comunicada ao juiz Sérgio Moro, titular da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba (PR), por meio de ofício, no primeiro dia de prisão domiciliar do cliente.
Beatriz Catta Preta e Luiz Henrique Vieira informam, no comunicado, que cientificaram pessoalmente Paulo Roberto Costa, mas ele se recusou a assinar a notificação da renúncia. Na ocasião, foi informado da necessidade de constituir novos advogados no prazo máximo de dez dias.
Os advogados ameaçavam abandonar a defesa do ex-diretor da Petrobras desde a sua decisão, tomada à revelia da defesa, de negociar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. Graças a esse acordo, o ex-diretor ganhou o direito de prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, e deverá ficar desse modo por um ano.