Devido a campanha de 15 anos de perseguição do Partido Comunista Chinês contra o Falun Gong, direitos como o de liberdade de expressão contidos na Constituição Chinesa são quase sempre negados aos praticantes dessa prática pacífica.
Mesmo não representando perigo à sociedade, esses praticantes são presos arbitrariamente, apenas por manterem sua crença na prática do Falun Gong.
Neste artigo, um caso específico de uma praticante do Falun Gong é reportado. O advogado que representa a praticante do Falun Gong sra. Wan Queque pediu um veredito de inocência no novo julgamento dela em 29 de janeiro de 2015.
A sra. Wan foi acusada de “usar uma organização de seita para minar o cumprimento da lei”. Essa acusação é rotineiramente utilizada pelo regime comunista para prender e encarcerar arbitrariamente os praticantes em toda a China como parte da sua campanha violenta de perseguição contra o Falun Gong.
O primeiro julgamento foi realizado no Tribunal do distrito de Youxian em 5 de novembro de 2014. As provas utilizadas no julgamento incluíam livros do Falun Dafa, DVDs do Shen Yun Performing Arts e dois computadores.
O advogado afirmou que esses assim chamados elementos de evidência são os pertences pessoais da réu e que não houve nada que indicasse que esses itens fossem usados para “minar o cumprimento da lei”.
A sra. Wan foi condenada a três anos de prisão no dia 9 de dezembro de 2014. Ela imediatamente pediu um novo julgamento ao Tribunal de Intermediário da cidade de Mianyang.
A sra. Wan, na casa dos 60 anos, foi presa em sua loja em 7 de julho de 2014. A polícia saqueou o local e confiscou muitos de seus pertences pessoais.
A sra. Wan está presa no Centro de Detenção Mianyang.