Advogada de direitos humanos elogia futuro da China, sem comunismo

20/06/2012 03:00 Atualizado: 20/06/2012 03:00

Annette Lantos, presidente da Fundação Lantos de Direitos Humanos e Justiça (centro), no 5º aniversário do Memorial das Vítimas do Comunismo em Washington DC, em 12 de junho. (Shar Adams/The Epoch Times)WASHINGTON DC – Annette Lantos, uma húngara que cresceu nos EUA e uma venerada defensora dos direitos humanos, é contundente a respeito da China sob o regime atual, mas é cheia de elogios pela China sem o comunismo.

“A China sem o Partido Comunista pode se tornar uma nação espiritual maravilhosa que será uma luz para o mundo e um grande benefício para a humanidade”, disse ela ao Epoch Times.

Nascida em Budapeste, a Sra. Lantos perdeu a maior parte de sua família devido à perseguição nazista e, depois de experimentar a tomada da Hungria pela Rússia comunista, fugiu para os Estados Unidos aos 16 anos. Esposa do congressista democrata Tom Lantos, fundador do “Congressional Human Rights Caucus”, a Sra. Lantos hoje é presidente da Fundação Lantos de Direitos Humanos e Justiça.

Conversando com o Epoch Times no 5º aniversário do Memorial das Vítimas do Comunismo em Washington em 12 de junho, a Sra. Lantos disse que levou 40 anos e “muita coragem e resistência” para a Hungria se livrar da dominação comunista. “Eventualmente, eles se libertaram e assim também fará o povo chinês, mas somente se essas pessoas tiverem a perseverança e a força de vontade de irem até o fim.”

A Sra. Lantos disse que a perseverança será alimentada por um despertar espiritual que será um fator crítico de mudança na China. “O despertar espiritual do povo chinês será um componente muitíssimo importante para o colapso do comunismo”, disse ela.

Ela acredita que a espiritualidade já existe lá na forma dos exercícios e meditação da prática do Falun Gong, que ela descreveu como “um dos grandiosos movimentos espirituais da China” e que tem sido “esperado há muito tempo”. “Você sabe que o confucionismo é uma religião muito realista, mas o Falun Gong realmente coloca as pessoas em contato com o espírito e a eternidade e com outro aspecto da realidade do ser humano. Eu acho que os chineses estão famintos e sedentos por esse tipo de influência”, disse ela.

De acordo com dados do Estado chinês, os adeptos do Falun Gong foram calculados entre 70 e 100 milhões no início de 1999. No entanto, sua popularidade foi vista pelo então líder do regime comunista, Jiang Zemin, como uma ameaça e a prática foi banida, dando início a uma perseguição brutal que continua até hoje.

Comunismo, um sistema sem Deus

A Sra. Lantos descreveu o comunismo como um “sistema ateu de governo”, cujos líderes “realizaram atrocidades indescritíveis ao seu próprio povo”. Isso também é verdadeiro para a China, disse ela, mas ela espera que os dias do Partido Comunista Chinês (PCC) estejam contados. “O PCC está perdendo sua credibilidade na China”, disse ela. “Esperamos que mais cedo ou mais tarde isso provoque seu colapso.”

Ela se referiu às várias rebeliões que ocorrem em resposta às injustiças, observando especialmente a indignação recente de aldeões expressa pela perseguição de um praticante conterrâneo do Falun Gong e da represália brutal que eles sofreram como resultado de se posicionarem. “Isso é o pior exemplo do que o governo chinês realmente é”, disse ela. “Isto é totalmente inaceitável no século 21.”

A Sra. Lantos disse que, “A China sem o comunismo se tornará um tremendo valor para todo o globo […] Nós só esperamos e rezamos que o dia não esteja muito longe quando isso realmente acontecerá.”