A verdadeira história da suástica (Parte 3)

28/06/2013 15:02 Atualizado: 13/10/2016 14:32

A origem da suástica é desconhecida, entretanto desde épocas ancestrais é amplamente utilizada, segundo registros encontrados na Índia, Egito e Mesopotâmia. As indígenas nativas do Brasil utilizavam o desenho do símbolo como proteção genital. Também foram encontradas semelhantes utilizações nas obras de arte Aztecas e Maias e nas figuras das deusas da antiga Tróia, que levavam a suástica em seus púbis.

Menções ao uso da suástica são conhecidas no islamismo e entre os primeiros cristãos, bizantinos e judeus, como nas sinagogas encontradas no norte da África, e em regiões da Palestina e da Europa. Em muitas armaduras e artefatos dos samurais japoneses também pode-se encontrar o símbolo. Os monjes tibetanos adotaram a suástica como emblema oficial, como a esculpida no trono do Dalai Lama, líder religioso do budismo tibetano.

Infelizmente, o verdadeiro significado do símbolo foi eclipsado pelo mal uso por parte do Nazismo que o distorceu, principalmente durante o período da 2º Guerra Mundial. Atualmente, a maioria das pessoas consideram a suástica como um símbolo do mal, da morte e da destruição, conotações antagónicas ao verdadeiro significado da suástica.

Centro Nacional para as Artes Indira Gandhi, na Índia

Artes Indira Gandhi
Logotipo do Centro Nacional para as Artes Indira Gandhi (Epoch Times)

O Centro Nacional para as Artes Indira Gandhi, estabelecido em memória de Indira Priyadarshini Gandhi, ex-primeira-ministra da Índia entre os anos de 1966 e 1977 e 1980 e 1984, é um centro que abarca o estudo e a experiência de diversas formas de artes relacionando-as com a natureza, a estrutura social e a cosmologia.

O logotipo adotado – inspirado nos desenhos da ancestral cidade de Badami – é uma composição de suásticas entrelaçadas que unidas representam a luz, o movimento e a interação de unidades autônomas. Também simboliza a trajetória cíclica do tempo e das estações, que refletem a germinação, o crescimento e a decadência da vida.

Tumba de Jesus Cristo
Tumba de Jesus Cristo (Epoch Times)

Tumba de Jesus, em Israel

Existem suásticas esculpidas dentro da suposta tumba de Jesus Cristo, localizada na Catedral da Santa Sepultura em Jerusalém, Israel. As suásticas nas paredes são bem chamativas, entrentato ainda não descobriu-se o verdadeiro significado do porque elas existem na tumba.

Relíquias descobertas em Naucratis, no Egito

Muitos artefatos antigos encontrados pelos pesquisadores mostram claramente suásticas utilizadas como decoração. Os historiadores sugerem que esses objetos não são de origem egípcia, mas sim importados da Grécia.

Suástica Naucratis
Suástica de Naucratis (Epoch Times)

Naucratis foi uma cidade do Egito antigo, as margens do rio Nilo, localizada a 72 km sudeste de Alexandria. A cidade foi concedida, possivelmente a colonizadores gregos de Mileto pelo faraó Psamético I, no século VII a.C., constituindo a primeira colônia grega no Egito. Portanto, supõe-se que os cristãos da Grécia, imigraram para a região carregando objetos adornados com suásticas de diversos tamanhos.

Hieróglifos característicos da cultura Teotihuacán, no México

Os cientistas ainda não compreendem bem as características da civilização que construiu originalmente a cidade de Teotihuacán, localizado a 40 km da Cidade do México. Tampouco sabe-se se os Aztecas, posteriores a essa civilização, agregaram alguns dos símbolos da cultura Teotihuacán, já que os antigos hieróglifos Aztecas também contém suásticas em sua formação.

Taça geométrica do Museu de Otago, na Nova Zelândia

Uma taça adornada com suásticas pode ser encontrada no Museu de Otago em Dunedin, Nova Zelândia. Datada do século VIII a.C., provêm do Período Geométrico na Grécia, onde a cerâmica geralmente era decorada com desenhos desse estilo.

Cerâmica Grega
Taça geométrica do Museu de Otago, na Nova Zelândia (Epoch Times)

Stanza della Segnatura vaticana, na Itália

A “Stanza della Segnatura”, uma pequena sala no Vaticano, aloja as pinturas mais famosas de Rafael. Elas representam a estréia do grande pintor no Vaticano e marcam o começo do Alto Renascimento. O nome da área se deve à Corte Superior da Sagrada Cátedra, “Segnatura Gratiae et Iustitiae”, dirigida diretamente pelo Papa. Esta área foi utilizada originalmente pelo Papa Julio II (1503-1513) como biblioteca e sala de estudos.

A iconicidade das pinturas, que foram realizadas entre os anos de 1508 e 1511, se relacionam diretamente com a função da sala, que representa três princípios do espírito humano: a verdade, a bondade e a beleza.

Suásticas no Vaticano
Suásticas presentes na sala Stanza della Segnatura no Vaticano (Epoch Times)

Para mais informações sobre a lenda e história da suástica visite: www.swastika-info.com

Leia também:
A verdadeira história da suástica (Parte 1)
A verdadeira história da suástica (Parte 2)

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