China viola os direitos humanos dos praticantes do Falun Gong
O dia 20 de julho de 2012 marcou o 12º aniversário da perseguição do Partido Comunista Chinês (PCCh) ao Falun Gong. Os últimos 12 anos foram tanto notáveis quanto tristes. Notáveis porque, com a crescente popularidade do livro “Nove Comentários sobre o Partido Comunista”, mais e mais pessoas passaram a reconhecer a verdadeira natureza do PCCh. Tristes porque a perseguição continua implacável e eu não acredito que ela irá acabar até que o próprio PCCh seja desintegrado.
Antes de tudo, somente o PCCh tem interesse em perseguir o Falun Gong, que é praticado livremente em mais de 114 países e regiões. Seus benefícios à saúde e à moralidade são autoevidentes. O que o Falun Gong oferece é algo que todas as sociedades saudáveis desejam.
Quando Jiang Zemin, ex-presidente chinês, decidiu perseguir o Falun Gong, ele o fez por inveja e temor. Jiang invejava e temia o fato de que o Falun Gong tivesse sido capaz de atrair mais de 100 milhões de praticantes somente nos cinco primeiros anos de divulgação pública.
O que Jiang mais temia era o enorme poder moral e espiritual do Falun Gong. Somente as pessoas mais vis e um partido político detestável poderiam opor-se deliberadamente à moralidade e a uma prática benéfica que promove a honestidade, a compaixão e a tolerância entre as pessoas. O Falun Gong é praticado livremente ao redor de todo o mundo, e somente o governo chinês decidiu persegui-lo.
A perseguição requer recursos
Em segundo lugar, somente o PCCh possui os recursos necessários para iniciar e sustentar uma campanha contra o Falun Gong. Os ingredientes necessários à perseguição incluem investigações e detenções por toda a China; encenações de processos judiciais, julgamentos e audiências; fabricação de reportagens caluniosas, e ampla divulgação na mídia; agentes especiais; campos de trabalhos forçados e prisões; e todo um sistema de relações externas capaz de intimidar e silenciar governos estrangeiros.
Tudo isto demanda recursos econômicos e um amplo sistema de aplicação, envolvendo a polícia e as forças armadas. Em outras palavras, para executar com êxito a perseguição, toda a máquina governamental nacional precisa seguir as ordens cegamente, sem questionamentos e ponderações.
Para levar a cabo a perseguição, Jiang Zemin estabeleceu a “Agência 610”, que opera acima dos poderes executivos e judiciais do governo. É por isto que eu afirmo que somente o PCCh possui os meios para promover tão ampla perseguição ao Falun Gong.
Numa sociedade normal, a mídia independente pode expor tais abusos de poder, os advogados podem defender aqueles que são injustiçados, os tribunais podem julgar com base na lei, e esta perseguição não poderia acontecer.
Além disto, eu não acredito de modo algum, que o PCCh vá mudar espontaneamente sua decisão de manter a perseguição ao Falun Gong. Para que o PCCh corrija os seus erros, deve haver um mecanismo que o obrigue a tal correção.
O PCCh abdicou completamente dos sensos de empatia, de certo e de errado, de cortesia, e de vergonha. O sistema de partido único também exclui qualquer forma de oposição ou reflexão crítica sobre o regime. Como tal, é impossível para o PCCh desenvolver por si mesmo uma consciência dos seus erros e por fim à perseguição que ele iniciou.
Além disto, mudar a posição a respeito da perseguição ao Falun Gong significaria que os seus responsáveis seriam levados à justiça. Isto também explica porque o PCCh nunca irá mudar a sua posição espontaneamente.
Os agressores também são vítimas
A campanha contra o Falun Gong atinge mais pessoas além dos praticantes. A fim de levar a cabo esta perseguição tão ampla e brutal, o PCCh precisa eliminar a bondade e a compaixão da alma do público em geral. Com isto, tanto os agressores diretos quanto a população omissa se tornam vítimas de uma atmosfera sinistra e de estados mentais e emocionais malévolos e doentios.
Aqueles que acreditam em retribuição sabem que os perseguidores terão de responder pelos seus atos. Ao divulgarem os fatos sobre a perseguição, os praticantes do Falun Gong buscam desencorajar os perseguidores de cometerem tais crimes, para que não sejam coniventes com a perseguição ignorando suas próprias consciências.
A perseguição contra o Falun Gong também prejudica todo o povo chinês, já que ela se baseia no desrespeito às leis e na degeneração da moralidade.
Quando uma sociedade não segue a lei, qualquer um pode se tornar vítima de abusos. Por exemplo, para reprimir manifestações contrárias às realocações requeridas pelos esforços governamentais de urbanização maciça, o governo frequentemente rotula os manifestantes de “praticantes do Falun Gong”. Com base apenas nisto, a polícia está autorizada a reprimir violentamente qualquer manifestação, prender e até matar as pessoas, sem sofrer qualquer consequência.
O PCCh também sabe que se todos os membros da sociedade tivessem um forte senso de moralidade, eles rejeitariam a brutal perseguição ao Falun Gong. É por isto que o PCCh busca destruir a moralidade do povo chinês. Em consequência, a sociedade chinesa é frequentemente marcada por tragédias, como mortes devido às construções de qualidade inferior, aos alimentos venenosos, etc. Isto ameaça a saúde e o bem-estar de todos na China.
Para acabar com as atrocidades resultantes dos crimes do PCCh, e considerando que o PCCh não irá mudar por si mesmo, é preciso desintegrar o PCCh. Esta questão foi explicada de forma muito clara nos “Nove Comentários sobre o Partido Comunista”, e é algo que vale a pena repetir por ocasião do 12º aniversário da perseguição ao Falun Gong.