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A magia da projeção digital do Shen Yun – Parte 3

22/05/2012

A projeção digital traz cenas da antiga China à vida

Nova York – Imagine-se se misturando com o antigo povo de tempos idos ao longo do Rio Yangtze na China. A folhagem macia e rosada desabrochando refletida no rio; montanhas aparecem cercadas de uma névoa púrpura no horizonte.

Agora, imagine-se no topo de um precipício, olhando ao longo da Grande Muralha da China, que se estende para o céu distante. Sinais de fumaça ascendem das torres como um dia fizeram.

Na exibição teatral do Shen Yun Performing Arts sobre a cultura chinesa, cenários digitais trazem cenas de 5.000 anos de história ao palco moderno. O exímio uso da tecnologia é empregado para ilustrar o mundo natural, bem com a antiga arte chinesa, incluindo jardins clássicos chineses e cenas celestes frequentemente retratadas em pinturas budistas.

A empresa nova-iorquina é especializada em dança clássica chinesa, mas também revive as diversas danças, vestimentas e músicas tradicionais de 55 grupos étnicos da China.

Enquanto apresenta o velho, o Shen Yun cria o novo.

O ganhador do Oscar e do Emmy pela produção de design de Avatar, Robert Stromberg, disse que o cenário poderia ser “uma forma de arte em si mesma, uma performance ao vivo misturada com a projeção digital.”

Após assistir a uma apresentação do Shen Yun em Los Angeles em julho de 2011, Stromberg disse a New Tang Dynasty Television (NTDTV) que o cenário do Shen Yun criou um novo sentimento de “ir ao teatro e ao cinema ao mesmo tempo”.

“O show foi absolutamente belo”, disse Stromberg. “Foi tão inspirador, que eu creio ter encontrado algumas novas ideias para o próximo filme Avatar.”

Stromberg também estudou a paisagem chinesa e apreciou a autenticidade do cenário. “Ver uma apresentação tradicional com os autênticos movimentos de dança e cenários, tudo se encaixa e completa.”

Jardim antigos

Os jardins chineses, como os jardins exibidos no cenário de algumas das danças do Shen Yun, sempre possuíram profundo significado para o povo chinês.

“O Tao (o Caminho, significando a Ordem da Natureza) inspirou seus seguidores a serem profundamente conscientes do processo de mudança da natureza”, explica R. S. Johnston em seu livro “Scholar Gardens of China” (in: Yu Kongjian. Chinese Garden. Revista Arnold Arboretum. HUA, 1993.).

“A humildade taoista diante da natureza é claramente expressa no desenho de paisagens e na adaptação dos edifícios ao ambiente”, escreve Johnston.

O princípio taoista do yin-yang também se manifesta no equilíbrio dos elementos do jardim.

“A água e a pedra, a sombra e a luz, o interior e o exterior são equilibrados para manifestar o Dao, ou o Caminho da Natureza”, explica Joan Kent Kvitka, diretor de educação do Jardim Clássico Chinês de Portland, no Oregon, EUA, num artigo da Universidade Estadual de Portland.

O cenário do Shen Yun é descrito em seu website como contendo “edifícios ricamente ornamentados, flores encantadoras, árvores raras… perfeita e elegantemente posicionados camada sobre camada, com sua disposição contendo profundos significados.”

As savanas da Mongólia

A grama verde-dourada é separada do céu azul-dourado por uma linha de montanhas verdejantes no cenário do Shen Yun. Isso define o cenário para os dançarinos mongóis, cujos movimentos se assemelham aos de um cavalo galopando ou de uma águia voando.

Um poema mongol de 1.500 anos no site do Shen Yun ilustra a conexão que os mongóis sentiam por sua paisagem, as savanas: “Os céus profundamente azuis, o país aberto sem limites. Conforme o vento sopra a grama baixa, o gado e as ovelhas aparecem.”

O povo mongol “é conhecido por sua proximidade com a natureza, sua música e dança animadas, e habilidades no arco e flecha e na cavalaria inigualáveis”, de acordo com o website da companhia.

Do pico dos Himalaias às florestas subtropicais

A cada ano, a apresentação do Shen Yun muda. Com cerca de 20 danças em cada apresentação, os dançarinos percorrem a longa história, além das extensões geográficas e étnicas da China.

Os dançarinos retratam os tibetanos nas montanhas do Himalaia, e os dançarinos da etnia Yi dão três passos à frente e um passo para trás num movimento circular que caracteriza o “Passo Batendo o Trigo Mourisco”, um movimento inspirado pela época da colheita.

O Shen Yun se move por montanhas, penhascos, vales, e bacias férteis, até as florestas verdejantes do sudeste da Ásia.

Grupos étnicos são retratados em seu ambiente nativo, mas o cenário digital faz mais do que apenas situar a cena. Ele também oferece uma tela de suporte interativa, tradicionalmente manejada por roldanas, cordas e sacos de areia.

Por exemplo, numa dança representando um conto da literatura clássica chinesa sobre a “Jornada para o Oeste”, o Rei Macaco puxa a lua do céu. Em diversas danças, fadas e seres divinos descem à Terra como formas na tela digital. Eles pousam no palco, onde os dançarinos os recebem e se destacam da tela criando um movimento contínuo entre o céu e o palco.

O Shen Yun “cria uma atmosfera única e bela, um mundo colorido”, disse Masahide Yanagawase, um dos mais famosos artistas de efeitos visuais do Japão, ao Epoch Times, após assistir a apresentação do Shen Yun de 2009 em Tóquio.

“Os cenários não só se coordenam com os dançarinos no palco com perfeição, oferecendo um efeito maravilhoso, mas também estão em harmonia com o conteúdo de cada programa. O desdobramento das tramas e a forma de expressar as histórias são muito atrativos. É um evento precioso de se lembrar”, disse Yanagawase.

Para mais informações, visite: ShenYunPerformingArts.org

O Epoch Times se orgulha em patrocinar o Shen Yun Performing Arts.

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