A luz pode dar nós

10/11/2012 19:00 Atualizado: 06/08/2013 20:13
Embora se tenha anteriormente demonstrado que a luz pode ser amarrada em s, esta é a primeira vez que os pesquisadores fizeram com que se amarrasse sozinha, formando pequenos núcleos de escuridão em feixes de laser brilhantes. (Universidade Nacional da Austrália)

Uma equipe de pesquisadores do Reino Unido e Austrália está simulando nós na luz com potenciais aplicações para uma variedade de sistemas, incluindo computação quântica e ótica moderna avançada.

Os físicos produziram um modelo que gera vórtices ópticos com núcleos escuros em um feixe de laser, e os vórtices podem enredar em nós.

“Além de seu valor de curiosidade, o que é realmente interessante e útil sobre estes nós escuros é que eles mostram o que o fluxo de energia está fazendo”, disse o co-autor Anton Desyatnikov da Universidade Nacional da Austrália, em um comunicado à imprensa.

“É parte do incrível progresso que a ciência está fazendo no campo da óptica; estamos começando a fazer coisas com a luz que antes pareciam impossíveis.”

Ao contrário de pesquisas anteriores, que produziam nós na luz artificialmente, o novo trabalho é baseado em nós que se formam espontaneamente por si mesmos, ao invés de falar sobre como cabos de energia podem ser amarrados.

No entanto, Desyatnikov observa que, ao contrário dos cabos elétricos, não é fácil fazer com que a luz dê nós.

“Os cientistas descobriram que a formação de nós induzidos em raios de laser pela introdução de perturbações na forma de feixes de laser só muito raramente induz a formação de nós”, ele explicou.

“Nossos modelos sugerem que você tem que ter os principais parâmetros da luz em um determinado intervalo antes que você possa facilmente amarrar a luz em nós; mas uma vez feito, os nós são praticamente garantidos.”

No entanto, os pesquisadores não podem prever exatamente onde os nós se formarão.

“Apenas que nestas circunstâncias, os vórtices óticos irão espontaneamente se juntar e amarrar-se em pequenos nós”, disse Desyatnikov.

O estudo foi publicado nos Relatórios Científicos da Nature (Nature’s Scientific Reports) em 25 de outubro, e pode ser acessado aqui.

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