O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) declarou na segunda-feira (5) o fim do período de emergência zoossanitária para a Doença de Newcastle no Rio Grande do Sul. A decisão foi oficializada pela Portaria MAPA nº 706, após a implementação de medidas eficazes de controle e erradicação da doença.
A Portaria “declara o fim do estado de emergência zoossanitária no estado do Rio Grande do Sul, em função da detecção da infecção pelo vírus patogênico da doença de Newcastle em aves comerciais, e declara como Zonas de Restrição à exportação de aves vivas, seus produtos e material genético avícola, as áreas perifocal e de vigilância, em um raio de 10 km a partir do foco da doença de Newcastle, detectado no município de Anta Gorda, no estado do Rio Grande do Sul”.
Medidas tomadas pelas autoridades sanitárias
Desde a identificação do surto da Doença de Newcastle, as autoridades, além de entidades do setor avícola, adotaram ações e coordenadas para conter a disseminação do vírus. Entre as medidas estão:
- Vigilância intensiva: Houve um monitoramento contínuo e detalhado das áreas afetadas e das zonas de risco, com a realização de testes laboratoriais e inspeções regulares para detectar possíveis novos casos.
- Isolamento e quarentena: Foram implementadas restrições na movimentação de aves e produtos avícolas nas zonas de controle, impedindo a propagação do vírus para outras regiões.
- Sacrifício sanitário: A eliminação de aves infectadas foi usada para prevenir a disseminação do vírus.
- Desinfecção e biossegurança: Aplicação de procedimentos rigorosos de limpeza e desinfecção nas instalações avícolas, além da implementação de medidas de biossegurança para evitar a reintrodução do vírus.
Graças às respostas dadas, o Rio Grande do Sul conseguiu controlar o surto da Doença de Newcastle, permitindo o restabelecimento da sanidade avícola no estado. A portaria MAPA nº 706 estabelece que a situação emergencial foi encerrada, destacando que não há mais focos ativos da doença.
A indústria avícola é uma das principais atividades econômicas do Rio Grande do Sul, e o surto representou uma ameaça séria para a economia regional. O fim da emergência zoossanitária deve trazer alívio para milhares de trabalhadores e produtores que dependem dessa cadeia produtiva. As exportações, que foram severamente impactadas pelo surto, serão retomadas, fortalecendo a economia local.